No começo de fevereiro, a marca de Rihanna encerra operações depois de dois anos no mercado. A Fenty fez história por suas roupas e acessórios, mas principalmente por ser a primeira casa de luxo da moda com uma mulher negra no comando, o que levou inclusão e diversidade para o ramo.
Topa tudo por dinheiro?
O preço alto das roupas é a principal resposta para o porquê a marca de Rihanna encerra operações. Uma jaqueta da Fenty não sai por menos de US$ 500,00 (cerca de três mil reais), valor bem diferente dos produtos da Fenty Beauty, linha de maquiagem da artista, em que uma base fica em torno de US$ 35,00 (aproximadamente 180 reais).
Nem tudo são dólares, mas depende
Apesar de caros, os preços estavam bem abaixo do valor das marcas do grupo LVMH, conglomerado francês que a Fenty tinha parceria para fazer parte do mercado de luxo na moda. O LVMH é dono de nomes como Louis Vuitton, Dior, Givenchy e Fendi.
Me apaixonei pelo público errado
Essa tentativa de deixar mais barato um produto do mercado de luxo levou ao uso de materiais mais simples nas produções, logo, esse combo de tentativa de preço razoável e roupas de qualidade mediana não conseguiu despertar um desejo tão grande no público ostentação que eles queriam alcançar, sendo um dos porquês da marca de Rihanna encerra operações.
No meio do caminho tinha uma Farfetch
A falta de lojas físicas é outro fator levantado para uma resposta da pausa da Fenty. Vendida somente no e‑commerce, a principal rival de Rihanna no meio eletrônico era a Farfetch, a plataforma líder no mercado online de moda de luxo, que conta com nomes como Saint Laurent, Gucci, Chloé, Dolce & Gabbana e Balenciaga em seu catálogo.
Ela faz as empresas dela
Entretanto, esse fato não acabou com a carreira de Rihanna como empresária. As marcas Fenty Beauty (do setor de beleza) e Savage X Fenty (segmento de moda íntima) não foram afetadas e continuam suas operações e vendas normalmente. Só em 2020 a Savage X Fenty rendeu a Rihanna US$ 108 milhões, enquanto a linha de cosméticos rendeu US$ 26 milhões.
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